Há um grande número de técnicas que a internet oferece, tanto a leigos como especialistas em marketing e publicidade, permitindo que pessoas e empresas utilizem uma série de artifícios para trazer mais visualizações, clientes, leitores e fãs para seus negócios, blogs, sites. Entre as técnicas de marketing e publicidade mais utilizadas nos dias de hoje estão os clickbaits e os linkbaits.
Conheça agora um pouco mais de cada uma dessas técnicas e saiba como funciona cada uma delas.
O clickbait, conhecido como isca de cliques, é um termo que faz referência a um conteúdo disponível online que tem como objetivo, normalmente, de gerar receita de publicidade online. Apesar de ser uma técnica útil, muitas vezes o clickbait leva uma imagem negativa, por não levar a um conteúdo muito confiável, uma vez que o objetivo principal desta ferramenta é justamente permitir que muitos cliques sejam dados em um determinado link. Alguns sem ter qualquer compromisso com a verdade ou precisão de informações.
Geralmente, os clickbaits são gerados por meio de manchetes sensacionalistas, informações pouco precisas, imagens chamativas que incentivem o usuário a clicar no link ou até a compartilhar em redes sociais. Estes clickbaits são curtos e deixam, com frequência, o leitor curioso para clicar no link especificado e “descobrir” do que o mesmo se trata.
Por conta do incômodo que os clickbaits podem gerar aos usuários, principalmente àqueles que navegam na internet com maior frequência, sites e redes sociais como o Facebook têm tomado uma série de medidas específicas com o intuito de reduzir a presença de clickbaits entre os conteúdos veiculados em suas páginas.
No entanto, é uma técnica que sua empresa deve considerar. Faz muito bem você postar um assunto do momento (verdadeiro) relacionado ao seu negócio, uma bela imagem ou um título instigante, mas convém evitar os abusos que normalmente são cometidos por outros publishers.
Ou seja. Pratique com moderação, foco na veracidade da informação, deixe claro de que se trata o conteúdo no título e não abuse da técnica para não ser punido.
Já o linkbait é o nome que se dá ao conteúdo criado para se conquistar diversos links espalhados na rede. Por exemplo, um determinado blog publica um artigo que chama atenção de diversos leitores, seja pela qualidade ou não, e acaba “viralizando” na rede, ganhando vários links de forma natural.
O artigo é criado justamente com este objetivo, de despertar alguma emoção no leitor que tem sua própria publicação (influenciador), que o faça compartilhar ou linkar conteúdo, gerando cada vez mais links para o blog. Ou seja, não se deve confundir meros compartilhamentos com linkbait. O foco desta técnica é em conquistar menções de pessoas já influentes na rede.
Os conteúdos para linkbait podem se destacar devido à sua qualidade (ou à sua falta de qualidade em alguns casos), à informação que ele contém (seja ela verdadeira ou não), por tratar de um assunto controverso. Textos polêmicos, com uma opinião forte e polarizada sobre um determinado assunto, são ótimos linkbaits.
São muitos os motivos que podem fazer de uma página simples um autêntico linkbait. Se utilizado com criatividade e cuidado, a técnica pode ser bastante útil para empresas ou pessoas físicas que buscam resultados em publicidade e marketing.
No entanto, assim como no clickbait, recomenda-se cautela. Forçar assuntos polêmicos, controversos ou mesmo chulos, no site de uma empresa, pode denegrir a imagem da mesma. Uma dica é postar conteúdo que agrade jornalistas, como notícias quentes do setor que só sua empresa tem; visão única e detalhada sobre um assunto do momento; estudos de mercado ou mesmo artigos divulgando uma descoberta ou um resultado de pesquisa dentro da empresa.
Ambas as técnicas devem fazer parte do arsenal de qualquer profissional de marketing online. Embora ambas tenham conotação negativa, a verdade é que podem e devem ser muito bem feitas, de maneira ética, sem violar diretrizes de redes sociais e buscadores e sem spam para o público final.
Tenha em mente que as técnicas são abusadas justamente porque funcionam bem. Portanto, termino aqui com uma comparação com e-mail marketing: funciona tão bem que muitas empresas decidem comprar listas e sair enviando spam.
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