Vazou a versão 5.0 do Guia de Avaliação de Qualidade do Google. O texto havia sido publicado já no final de março, sem alarde, no scribd. E mesmo tendo ganho atenção do famoso site Search Engine Land, não foi retirado do ar, o que indica que o gigante de buscas não parece estar muito preocupado em esconder essas informações do mundo. Tanto melhor. Afinal, o guia é repassado para empresas terceirizadas que avaliam os sites contidos nos resultados de busca segundo critérios de qualidade definidos no documento, e são, em essência, um bom parâmetro que diz como o Google enxerga seu site. Se seu site não aparece bem de acordo com o guia, é provável que não esteja aparecendo bem nas buscas. No entanto, se ainda estiver, é bom tomar cuidado, pois uma mudança no algoritmo pode fazer com que você perca ainda mais resultados.
O documento não é pequeno. São 160 páginas que detalham bem a maneira como um avaliador deve pontuar um site. Há várias referências a vários tipos de comportamento mais ou menos indesejáveis, desde a simples e direta fraude contra o usuário até a simples dificuldade de navegação por problemas na apresentação visual. Em geral, não há muito segredo: basta fazer um site amigável para seu usuário e com bom conteúdo, mas alguns itens não são tão intuitivos. Para discuti-los, pegaremos carona no post de Jennifer Sleg, que dissecou o documento e afirma que, basicamente, o Google procura sites onde exista “expertise, confiabilidade e autoridade”. Vamos lá!
Conteúdo mal escrito, aleatório ou superficial devem ganhar nota ruim dos avaliadores. Tenha conteúdo produzido por pessoas e para pessoas. Uso de geradores de texto, tradutores e outros “truques” vão certamente ser percebidos pelos avaliadores.
Agora, o Google tem focado em (poucos) anúncios como um indicador da qualidade de uma página ou site, mais do que fazia em guias anteriores. Afinal, muitos anúncios atrapalham a navegação e podem confundir o usuário, especialmente quando é necessário fazer scroll pela página para ver o conteúdo. Pelo documento, é bastante provável que até mesmo sites que usam o programa Adsense, do próprio Google, tenham sua qualidade má avaliada quando usam esse tipo de anúncio em excesso. O que pode pegar muita gente de surpresa é que anúncios inline, aqueles que marcam certas palavras do texto com um link e exibem popup quando o mouse passa por cima, são um critério para má avaliação do site.
De todo modo, má notícia para quem vive de anúncios na internet, pois os ganhos tendem a diminuir.
Conteúdo suplementar é aquele tipo de conteúdo extra, secundário, que aparece junto de um artigo. Podem ser links, imagens, tabelas, até mesmo informações de rodapé.
Por exemplo, um bom site de receitas deve ter um cálculo de ajuste de porções. Um site que fale de algum episódio de novela poderia ter vídeos ou imagens. Um site de carros pode ter uma ficha técnica abaixo. E não se deve esquecer dos links relacionados, o tipo básico de conteúdo suplementar.
Cuidado, no entanto, para não “encher de linguiça”. Conteúdo suplementar que nada tenha a ver com o conteúdo principal, o que seja basicamente constituído de anúncios tem um efeito contrário, é mal avaliado pela equipe.
Um bom site não tem medo de mostrar quem é sua equipe e de exibir suas informações de contato, certo? Pois então, o guia de qualidade recomenda isso. Sites de e-commerce devem ser bastante claros, exibindo endereço e número de telefone para clientes. Sites de conteúdo devem mostrar sua equipe.
Design é um item com presença forte nesse guia. Beleza é algo subjetivo e não é avaliada, mas o site deve ter boa navegação e ter uma interface clara. Elementos que distraiam o usuário, como músicas que carregam automaticamente, devem ser evitados. Aqui também temos uma situação que mescla com anúncios. Se há muitos anúncios no meio do conteúdo principal, um fator que distrai o usuário, ou há links de navegação que são, na prática, anúncios, seu site ganhará uma má nota.
O guia traz um aviso de que profissionais de SEO o conhecem e adaptarão sites para parecerem bonitos perante os avaliadores. No entanto, não adianta fazer isso e seu site ser pego na próxima atualização de algoritmo tendo conteúdo duplicado, por exemplo. Seu site pode passar na avaliação, mas não por algum algoritmo. E é sempre bom focar no usuário, afinal de contas o Google usa métricas para avaliar a interação e a satisfação de quem visita suas páginas.
Produza sempre conteúdo original e para seu usuário final. E conte com a Conteúdo sob Demanda para isso.
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