Foto: Agência Brasil
Especialistas não são caros. Na verdade, eles ganham bem porque geram resultados sólidos e seguros, fazendo com que, no longo prazo, custem menos que uma solução improvisada.
O desabamento da ciclovia no Rio de Janeiro é um exemplo claro dessa realidade. Um projeto que, segundo o presidente do Crea, não levou em consideração sequer ondas corriqueiras, por ter usado de prazos curtos e preços baixos em sua formulação, só poderia resultar em desastre.
O curioso é que muitos dos que apontam o dedo para o que aconteceu no Rio fazem o mesmo com suas iniciativas de marketing digital. Tentam cortar custos e aumentar a produtividade de uma maneira forçada, colocando gente inexperiente (ou até mal intencionada) para rodar seus projetos, expondo-se, assim, a riscos extremamente altos (quando não certos), causando verdadeiros desastres em seus negócios. Afinal, é ou não uma tragédia levar todo o marketing digital de uma empresa à lona, deixando a empresa no vermelho bem no meio de uma grave crise?
Eu bem que gostaria de falar mal de nossos concorrentes. Gostaria mesmo. Mas, para exemplificar o caso, trazemos duas empresas que começaram seus blogs com boas empresas de marketing de conteúdo mas decidiram substituí-las por profissionais sem experiência com web.
Ambas tiveram um período de cerca de 30 dias de resultados ainda positivos, até que afundassem seus sites no limbo do Google. Uma teve seu site excluído do índice e só teve picos de tráfego oriundos de promoção de posts no Facebook. A outra apenas sofreu uma penalidade, recebendo algum tráfego de vez em quando. Ambas estão desesperadas pela queda de leads. Para proteger suas identidades, só mostramos o gráfico do período, ocultando os números.
No primeiro caso, a empresa contratou um estagiário para redigir artigos para o blog. No entanto, sem tecnologia adequada, não teve como verificar que o profissional estava apenas reescrevendo artigos (prática que o Google pune desde 2013), deixando amplos trechos similares àqueles presentes em outros sites e ocasionando punição.
O problema dessa prática é que o conteúdo precisa ser descartado, jogando-se fora todo o investimento, e é necessário esperar meses (às vezes mais de um ano) até que a punição seja revertida.
O caso a seguir é mais grave. Trata-se de uma empresa em que o gerente de marketing deliberadamente ordenou que fosse copiado conteúdo de grandes portais e sites do governo, alegando que tal conteúdo era de melhor qualidade que o produzido pela empresa de conteúdo e que não havia necessidade de escrever algo que já havia sido produzido (descartando a questão de ponto de vista diferente e chamada para aspectos específicos de seu nicho de atuação).
Encheu o blog de artigos de terceiros, prática que já é passível de punição e não recomendada há pelo menos 15 anos.
Neste caso, houve uma grande tragédia: o site foi excluído do índice do Google, uma situação muito difícil e cara de reverter.
Os picos são relativos a promoções de postagens no Facebook, piorados pelo fato de que o profissional, que tinha curso na área mas não experiência prática, também não sabia produzir os melhores resultados neste meio.
Rankings no orgânico não têm relação alguma com Adwords, correto? Talvez não. Há evidências de que, para você aparecer bem para determinadas palavras-chave sem pagar vários reais por clique, seu site precisa ter uma autoridade mínima no orgânico. Não somos só nós que estamos dizendo. Há relatos em outros lugares do mundo.
Nós mesmos já presenciamos um caso em que, devido à duplicação do conteúdo de outro blog da empresa, o custo por conversão explodiu, praticamente inviabilizando o marketing digital no Google. A companhia acabou perdendo seu melhor canal.
Também já presenciamos um caso em que o aumento de autoridade do domínio resultou em valores muito mais baixos para palavras-chave mais concorridas. Neste caso, a empresa começou a pagar muito menos, enquanto gerava mais resultados.
Não havia evidências disso há alguns anos e há vários textos na internet dizendo que um fator não tem correlação com outro. Mas certamente há necessidade de revisão e atualização de tais conceitos.
Além disso, nossa experiência mostra que anúncios dinâmicos (gerados a partir da indexação das URLs do site, usando as páginas do orgânico, recentemente muito promovidos pelo Google) têm um índice de qualidade extremamente alto, o que causa CPMs muito baixos. Esta é uma das razões pela qual marketing de conteúdo funciona muito bem em buscadores e motivo pelo qual sua empresa precisa produzir conteúdo, mesmo que sua intenção não seja atrair tráfego orgânico.
Marketing digital não é para amadores ou qualquer agência. É necessário profissionalismo e adequação às regras de cada canal que se vai explorar.
Não é a iniciativa mais barata no início, mas é a que gera resultados duradouros para a empresa. Aquela sacada, aquele atalho que você pensou, provavelmente já foi tentado por alguém e está previsto pelo buscador ou rede social. Por isso, é importante ter uma assessoria e produção profissional quando se fala de marketing digital.
Faça como os melhores. Contrate uma empresa de conteúdo (a Conteúdo sob Demanda ou, até mesmo, um de seus melhores concorrentes), que já têm tecnologia para fazer as coisas funcionarem da melhor forma. É mais barato que contratar uma equipe de jornalistas que, sem a devida supervisão e checagem, pode produzir os maus resultados acima.
Seja paciente. Os resultados com conteúdo podem levar meses para aparecer. Especialmente se alguém já fez alguma besteira que precisa ser revertida em seu site. Tenha em mente que o Google e seus clientes não se importam.
Uma história que exemplifica isso: quando o Google pegou a BMW fazendo manipulação em seu site, em 2006, eles divulgaram até comunicados para a imprensa relatando o ocorrido. Se fazem isso com uma das maiores marcas do mundo, por que não puniriam sua empresa?
Sucesso!
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